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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Lua Azul



Na noite de sexta-feira (31/08/2012) um fenômeno raro, chamado de Lua Azul. Segundo definição popular, uma Lua Azul é a segunda lua cheia em um mesmo mês, que acontece com a frequência de uma vez a cada dois ou três anos. De acordo com o físico Jorge Honel, agosto terá a segunda lua cheia por que a primeira ocorreu no primeiro dia do mês, dando uma diferença de 29,53 dias entre uma e outra, ideal para o fenômeno ocorrer.por causa dessa diferença de tempo para o fenômeno acontecer, fevereiro é o único mês do ano que não tem possibilidade de ocorrer a Lua Azul.

Esse nome surgiu a partir do anuário astronômico americano do século XIX, quando um astrônomo deu o nome de Blue Moon para a segunda lua cheia que aconteceria em um mesmo mês. O nome, portanto, não está relacionado diretamente à cor do corpo celeste. Na língua inglesa, a expressão "a cada Lua Azul" é utilizada para indicar eventos possivelmente raros.A próxima Lua Azul está prevista para ocorrer em julho de 2015.


A última vez que o fenômeno apareceu no céu foi no dia 31 de dezembro de 2009. Todos os meses que têm 31 dias estão sujeitos a ter a Lua Azul, e por causa do período lunissolar (calendário baseado nos movimentos da Lua e do Sol), em determinados meses o fenômeno pode ocorrer mais facilmente.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Inicio da competição 3º Trimestre

   Encerramos a competição de Física do 2º Trimestre com o Professor Maurício, e tivemos a felicidade de ficar em 1º lugar devido a nossa dedicação e trabalho em grupo!
   Agradecemos ao professor por esse trimestre cheio de novas experiencias, aprendizado e diversão. Vamos nos dedicar ainda mais nessa etapa final do 1º Ensino Médio!
   Parabenizamos também todos os grupos que se esforçaram nesse trimestre e ótima sorte nesse novo que se inicia!

  E que venha o 3º Trimestre!

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Curiosity - NASA

Concepção artística do robô Curiosity da Nasa; primeiras imagens do pouso foram divulgadas pela agência espacial americana (NASA )



Jipe-robô Curiosity envia primeira imagem colorida de Marte



'Jeitinho brasileiro me ajudou', diz executivo de missão da Nasa


Natural de Guaratinguetá, no interior de São Paulo, e trabalhando na Nasa há quase três décadas, Ramon de Paula, de 59 anos, é um dos três brasileiros envolvidos na missão da agência espacial americana que levou o jipe-robô Curiosity a Marte nesta semana.

Vivendo nos Estados Unidos desde os 17 anos, o engenheiro é um dos executivos nas missões de Marte no quartel-general da Nasa em Washington. Como um dos chefes desses programas, tem entre suas principais atribuições resolver problemas técnicos e burocráticos.
Ele comemorou o sucesso da missão Mars Science Laboratory quando o jipe-robô Curiosity tocou o solo do "planeta vermelho" na última segunda-feira. "Foi um alívio, um momento muito, muito emocional", diz De Paula, em entrevista à BBC Brasil.
"Tivemos algumas questões nas últimas três semanas, mas não poderíamos mais adiar a descida", acrescenta. "Foi uma sensação de dever cumprido, de ter ultrapassado dificuldades e momentos de muita pressão. Foram US$ 2,5 bilhões, a missão para Marte mais cara até hoje."
O brasileiro celebrou ao lado de mais de mil cientistas, engenheiros e técnicos envolvidos na missão, e disse que o momento de alegria fez valer a pena todo o esforço dos últimos anos. Além dele, mais dois brasileiros integram a missão: Jaqueline Lyra e Nilton Rennó.
"O 'marco' histórico dessa missão só vai ser conhecido daqui a cerca de dois anos, quando os dados científicos começarem a chegar", afirma o engenheiro. "Mas hoje a chegada do Curiosity a Marte já representa um passo tecnológico muito importante para a humanidade."
Para ele, que gerencia projetos que envolvem mais de 500 pessoas, o "jeitinho brasileiro" foi decisivo em sua carreira.
"Ser brasileiro definitivamente me ajudou", afirma. "Minha função é achar solução para todos os problemas relacionados às missões, e tudo que aprendi no Brasil, aliado à nossa cultura foram fatores decisivos."
"Meu mantra aqui é: sempre tem um jeito de resolver o problema. Nem todas as culturas têm essa flexibilidade diante de desafios", acrescenta.
De Paula conta que precisa tomar decisões a todo momento. "São avaliações de risco, aspectos políticos, técnicos, financeiros e científicos das missões. Temos de responder ao Congresso americano e à Casa Branca, por exemplo, pois são eles que decidem nosso orçamento."

 Brasil

De Paula nasceu em Guaratinguetá e mudou-se aos sete anos para Pirassununga, também no interior de São Paulo. De lá foi para Washington, aos 17 anos, quando o pai foi selecionado para integrar a Comissão da Aeronáutica Brasileira na capital americana.
Dois anos depois, a família retornou ao Brasil, mas ele ficou e, após terminar o colegial, formou-se nos Estados Unidos. Em 1985, ingressou na agência espacial americana.
Casado desde 1974 e pai de dois filhos, só volta ao Brasil "para visitar", mas mantém uma relação muito forte com sua terra natal, expressa até ao elogiar o programa espacial brasileiro.
"É muito importante o que o Brasil tem feito no setor espacial mundial", avalia o engenheiro da Nasa. "Definitivamente o Brasil tem a capacidade de avançar seu programa espacial. Afinal, nós brasileiros damos um jeitinho para tudo."

Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/08/120808_nasa_brasileiro_ramon_jp.shtml